sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quando Entro em Casa

Quando entro em casa
Sempre sopra uma brisa
A brisa da vontade
A brisa da verdade.

Essa mesma brisa
Me faz ter esperanças
E lembrar-me de você.

Mas na realidade
Tudo vem e tudo passa
Só falta você entender.

Nada disso aconteceu
Foi um universo paralelo
Escrito em linhas tortas
Que formavam frases perfeitas.

Quando o sol estava a pino
Admito
Minha alegria era grande.

Mas quando o Sol beijou a Terra
Escureceu
Esfriou
E lentamente,
Amanheceu
De novo.

Agora, o Sol antigo já deu sua volta
A brisa que soprava mudou de direção
Do oeste para o leste
Norte para o sul
Essa indecisão
Faz parte da minha história
Mas não de mim.

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