segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dinheiro

Dinheiro é uma coisa doida
Dá vergonha de comentar
Num país é o real
Num outro é o dracma.

Não sei se já perceberam
A raiva que isso dá.
Vai converter dinheiro
Precisa de calculadora
Vai trocar moedas
Precisa duma tabela.

Pois deveria ser assim
O dólar tinha que ser pras Américas
O euro
Para a Europa.

O iuan chinês
Não poderia ser usado
Precisa de tanto zero assim
Para um valor tão desvalorizado?

Vai pra fora do país
E até desanima.
Um chinelo no Uruguai
Trezentos e tantos pesos
Se um chinelo do Brasil fosse trezentos reais
Bem possível que fosse de ouro.

Mas ainda há um lado bom
Mas só pra quem tem moeda valorizada
Vai à Argentina e vê, para sua surpresa
Que uma camisa oficial é cinquenta
Reais, e uma jaqueta de couro
É quarenta.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Anjo

Pela minha janela
Vejo nuvens de algodão
Sozinhas, solitárias
Exemplo de solidão.

Lá mora um anjo
- O meu anjo -
Que me protege todo dia
Me rege e guarda.
Daqui de casa
Eu vejo a auréola
Tão bela
Dá vontade de chorar.

Mas o meu anjo me espera
Ele espera-me
Para me encontrar.

Ele me protege todo dia
Me rege e guarda.

Joga minhas cartas
No jogo do destino.

E toda reviravolta
Eu confio a ele
Meu anjo
Que me protege todo dia
Me rege e guarda.

Quando chegar minha hora
Ele vai estar lá
Me esperando
Julgando.

Ele vê tudo
Minhas verdades, minhas mentiras
Minha humanidade
Minhas desventuras.

E ele sabe
Que eu sempre o amarei
O protegerei
Com minha vida.

Penso

Penso que penso muito
Que penso errado
Na hora que não se deve
Pensar.

E penso
Que penso tudo
Tento de tudo
Pra parar de pensar.

Penso que tem uma mosca
Zumbido um zumbido
Enjoativo
Que tá enjoando meus ouvidos.

E penso que pode fazer
O que quiser
Penso que é permitido
Tudo.

Penso que pensar cansa demais
Penso que pensar é bom também
Penso em mim e em você
Penso que estou preso
Num pensamento infinito.

E penso que esta escrita
Está cansando
Penso que agora
Está acabando.

Penso que dar tchau seria bom
Mas aí penso que mesmo pensar
Não é uma coisa boa
E penso que uma saída francesa seria melhor
Sem aviso, sem sofrimento
Sem pensamento.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fracassado

Fico sem saber
O que eu consigo fazer
Tudo o que tento
Fracasso
Não sei por quê.

Eu sei, eu sei
Eu sou um otário
Não me dou bem
Não faço nada de errado.

E quando eu posso
Fazer algo de bom
Eu fracasso e
Fracasso de novo.

Me reconheça
Sou um fracassado
Sempre xingado
Sempre errado.

Agora não sei
O que posso fazer
Pra melhorar
Melhorar e crescer.

E como disse Humberto Gessinger
"Muito prazer
Meu nome é otário
Vim de outros tempos
Mas sempre no horário."

Eu tento e tento e
Tento de novo
Mas não sou normal
Sou anormal
Eu sei.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sou teu

Se em teus olhos
Não ouvesse aquela chama
Que me encanta
Sem poder me encantar.

Talvez assim tua boca
Não fosse irresistível
Um chamado ao qual
Não posso negar.

Então, se teu corpo
Não fosse um dos Campos Elísios
Ou talvez
Se tua rosa não fosse tão atraente
Proposta indecente
Separar-me de você.

Por favor guarde segredo
Que algum dia eu ousei pensar
Em fugir, em procurar
Um lugar para me esconder.

Não sei o que fazer
Sou impuro
Tenho pensamentos
Desumanos
Ouso imaginar
Minha vida sem você.

Por favor, perdoe-me
Não posso ser o impossível
Não posso ser um fugitivo
Só posso ser
O que tu quiseres.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Juventude Estragada

Por que fizestes tão alto pecado
Arruinara um perfeito anjo
Acabou com o viço do mensageiro alado
Que veio para nos tocar.

Não consigo acreditar
Que já no berço esta criança
Era arruinada pelos olhos do pai.

Não sabeis
Que o mimo é o pior dos pecados
Juventude estragada
Magia perdida.

As asas caídas desse anjo
Estão há muito abandonadas
Sua auréola já não é nada
Não sabeis
A sina do ente celeste.

Hoje em dia tornou-se fatal
Com um grito acaba comigo
Com um choro me dá mais dor.

Estou entre a cruz e a espada
Não consigo saber se odeio
Ou se amo a criatura alada.

Por favor
Acabe com meu sofrimento
Já não aceito mais ser contradito
Pelas mensagens aladas
Seus editos
Inquestionáveis.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

País da Língua Portuguesa

Essa língua brasileira
É um tormento
Não gosta que se diminua
Mandando velhas expressões embora
E nem que haja aumento
Com os neologismos.

Há essa velha craquenta
A Etimologia
Que conta de um até bilhões e bilhões
Em suas peripécias com as palavras.

E quando se dão de brigar
O pronome com o verbo
Lá vem a ordem direta e indireta
Fazer o trabalho a que foi designada.

E essa velha Ortografia
Que não permite que as palavras andem erradas
Desconjuntadas
Como querem o senhor
Barbarismo.

E, de longe
A Obscuridade
É um dos grandes males
Da nossa língua.

Pior ainda é o Eco
Cachorro feio
Que faz a língua latir
E se ir
Por uma fonética estressante.

Fome

Problema mundial
Empecilho nacional
Espírito de pura persistência
Volta de novo e de novo
Atormenta os abandonados.

Volta e meia
Meia a volta, volver
De novo a maldita fome
Para nos assombrar e fazer-nos
Temer.

E há ainda essa grande questão
Que apavora a todos que eu ouço então
Espero que ninguém precise - Jamais! -
Esperar na fila do feijão.

Porque você olha aquelas pessoas
Ávidas por alimento
Estômagos roncando para todo lado
Musical tormento.

Que ironia
Roncos serem uma sinfonia
De corpos gritando por alimento
Temendo o espírito da fome.

Rosa

Quando te vejo
Pelos campos da vida
Tenho certeza que não é ilusão
Tu cresces e embelezas
O caminho da desilusão.

Pois bem sei que teu objetivo
Não é ser gentil ou bela
Rosa, por favor desabrocha
De novo para mim.

Toda vez que o deus Hélio aparece
Tu abres para ele
Por que não para mim?
Desabroche, Rosa!

Por que não me aceitas, Rosa?
Insistes em fugir
Já estou cansado, Rosa
Voltas pra mim.

O que fiz para merecer tal coisa?
Não sei o que fiz
Por favor não vá embora
Não me abandones
Por favor.

Floresces num campo eterno
E eu estou preso num lugar ermo
Nessa quietude estressante
Sozinho, agora e para todo o sempre...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Baralho

Lá na frente tem uma mesa.
Nessa mesa tem quatro velhos.
Os velhos jogam baralho.
E jogam até cansar.

A mesa é de ferro
Pra aguentar os gritos
Dos velhos
Que não param de berrar.

Esse berro é repetido
Pelas cartas
Que também gostam de jogar
E dar palpites.

E as cadeiras
São de madeira
Madeira velha
Igual os velhos.

E os velhos gritam com as cartas
Fazendo-as calar
Onde já se viu,
Carta jogar sozinha?

E as cartas de plástico
São o amor dos velhos.
Os velhos são quatro.
E gostam das damas.

A Dama de Paus
A Dama de Ouros
A Dama de Copas
A Dama de Espadas.

E os reis
Os reis de copas,
Ouros,
Paus,
Espadas,
Vigiam os velhos
Amantes das cartas.

E à notinha, longe dos reis
Os velhos
Namoram as cartas.

As mesmas damas
Que ganham o jogo
As ciumentas
Vencedoras
E desejadas.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pensamentos

Eu tenho uma grande coleção
De pensamentos
Todo dia, toda hora
Você escuta meus lamentos
Quando me lembro
De todo o tempo
Que passamos juntos...
Mas também você escuta
Minhas lições
Não consigo entender
Tenho múltiplos corações.
E eu não sei mais
O que fazer
Um deles me diz pra te amar
Outro pra te esquecer.
E embora teu sorriso
Ainda seja encantador
Eu não consigo esquecer
A minha dor.
Você não sabe o que fez
Ao machucar um poeta
Cada pensamento meu
Vira uma novela.
E agora nesses versos
Você acha meu coração
Ele clama por você
Não aguento mais não...
Eu não sei o que faço
Pra te esquecer
Faço todo o possível
Pra não te ver.
Mas ele ainda te chama
Não sei por quê
Garota, me ama?
Gosto de você...

Queixa

Queixo-me de tudo
Seu Policial.
Queixo-me desse mundo
Surreal.

Queixo-me de cabo a rabo
Queixo-me de você
Queixo-me do parecer
Queixo-me da injustiça,
Seu Policial.

Sim, eu vou me queixar de tudo
Esse não é mais meu querido mundo
Está mudado, logo, logo vai perecer
Os habitantes já não sonham mais
Não são líricos, são estúpidos
Animais.

Não sabem mais como viver.

Eu gostava do meu passado
Onde nada estava errado
Onde a verdade era a verdade
Não havia sarcasmo nem mentiras
E quando no futuro a idade
Vinha
Aceitava-se e se unia a ela
Em paz.

Queixo-me da velhice
Queixo-me dos neologismos
Queixo-me do que a justiça se tornou, Seu Policial.
Malditas inverdades, mal as percebo
Estão no limiar da minha compreensão.
Pois queixo-me, queixo-me, queixo-me de novo
Não canso-me de queixar.

E agora, já não sei mais o que fazer
Para poder mudar o mundo
Acabar com o imundo
Desperdício, pois o mundo é o mundo,
Já disse!

Pois queixo-me, sim, queixo-me de tudo
Queixo-me sim, queixo-me do mundo
Queixo-me sim, Seu Policial
Pois minha terra já não é mais minha,
Já não sei mais o que fazer!

Sintonia

Sintonia
Igualdade
No parecer.

Sintonia
Irmandade
No perecer.

Sintonia
Verdade aparecida
Em dois indivíduos.

Sintonização de ideias
Sintonização de pensamentos
Ligação de mentes
No âmago do enternecimento.

Adoração compartilhada
Costume generalizado
Igualdade.

Sintonização de atos
Raros - nem tão raros -, porém vistos
Eternecidos
Em inúmeras situações.

Irmandade

De uma longa linhagem perdida
De grandes mistérios,
Desaparecida
Duas irmãs vieram à vida.

De duas faces, uma certeza
Uma expressa bondade
A outra, braveza.

Pois então que se consumam
Nessas querelas sem solução
Não sabem, é melhor
Que se unam,
Para haver compreensão.

Mas é algo impressionante:
Uma prática,
Lá dos tempos de Dante.
A outra, enigmática
Para mim, tão importante.

Mas nunca vi em minha vida
Irmãs tão pouco aparentadas
Se uma é paciente
A outra é estressada.

Não podem ficar juntas
Olhe só o que dá
Uma faz fofoca da outra
É circo, de tanto falar.

Agora lhe proponho uma questão
De que adianta as diferenças
Se elas são o que são?
Uma completa a outra
Como eu e meu irmão
Compreendes agora,
É a diferença que faz a união.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tristeza

Eu já não sei mais por que
Chorar
Não compreendo por que
Desperdiçar
Minhas lágrimas.

Já não choro mais por amor
Me acostumei a viver na dor
Pois tu não sabes como me sinto
Como saberás a razão?

Então
Lady Tristeza
Vá embora e que eu nunca mais a veja
Já não choro mais por amor
Não sabeis?

Mas não choro por alguém
E sim por algo
O amor está além
Inalcançável.

Então por que choras
'E queixa-se às rosas'
Se estou aqui por você
E você por mim...

Palavras soltas ao sabor
Do vento
Escondido está meu
Verdadeiro intento.

Pois no futuro
Far-se-á justiça

Seu discurso não significa nada
Lady Tristeza fará jus
Ao nome que tem
Aliada a Lady Vingança
Virão a mim e tu terás o que teme.

Encolha-se, meu amor,
Diante de seu futuro
Pois desde os tempos de Dantes
Meu amor é impuro.

Porque no futuro
Far-se-á justiça.

Escolhas

Espero que me entenda
Eu não sei o que fazer
Eu não sei o que querer
Nesse mundo onde tudo é nada
E o nada talvez seja tudo
As escolhas são difíceis
Nesse mundo.

Pois eu já não sei
Tudo gira a minha volta
Milhões de opções.

Por favor vá embora
Quero escolher sozinho
Depois que escolhe
Não tem volta
Siga o teu caminho.

Mas por que
Há tantas coisas que eu posso fazer?
Já não sei mais o que querer...
Já não sei mais
O que escolher
A escolha é difícil
Então me entenda
Não me surpreenda
Com coisas novas
Já é demais.

Por favor
Tenha um pouco de misericórdia
Não espalhe mais a discórdia
Em mim.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Desastre

"Estou numa empreitada
Sem solução
Estou numa empreitada
Sem amigos, sem revolução.
Sem melhoria
Sem ninguém a acompanhar
Nem um sorriso que ao menos faça
O meu dia se iluminar.
É, olhe só
Minha situação.
Não sei o que fazer
Não sei o que temer.
Desconheço as forças da vida
Até as coisas acontecerem.
Como saber o futuro?
Prevê o que decide o mundo?"

Olhe para frente
Faça tudo de cabeça erguida
Pois o que passou, passou
Está cicatrizando a ferida.

O que aconteceu
Foi um desastre, eu sei
Mas quando o desespero passa
A calmaria já lá vem.

E com trabalho, com muito esforço
Reconstrução do mundo antigo
Aí então terás tudo de novo
E virá a solução, meu amigo.

Esse afeto, vai ajudar
Fazer as coisas, sim fará.
E a esperança se reacenderá
Nos corações dos que creem.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aviso - novamente

Embora eu adore escrever no blog, espero que me entendam. Estamos de férias, e eu gostaria de um pouco de descanso - se bem que escrever É um passatempo e sem contar o fato que por um tempo estou sem internet. Então, peço-lhes um pouco de paciência se eu ficar grandes espaços de tempo sem postar no blog, ou então se eu nem vier aqui. Provavelmente eu virei, mas depois que terminarem as mudanças aqui em casa (já mencionei que estou sem internet porque estão instalando móveis aqui e tiveram que acabar com a rede?). Mais tarde será instalada outra.

FELIZ NATAL DO

Prosasehistorias.blogspot.com

Se teus olhos não brilhassem

Se teus olhos não brilhassem
Tanto
Talvez pudesse cantar meu
Canto
Em paz.

Mas eles brilham
Me chamam
Eu não esqueço-os
Jamais
Oh! Mensagem querida
Silenciosa porém completa
Expressa nas letras do teu olhar.

Essa mensagem me deixa alerta
De boca aberta
Para saber o que tu farás.
Mas sabendo que sua essência
Clama por mim e eu clamo por ela
Esqueça sua inocência
Já era.

Eu sei, palavras chulas não expressam você
Por isso não paro de te querer
Não consigo parar
De escrever
'Amo você'.

Espero que um dia entenda
Meu desespero tem fundamento
Eu não consigo aprender com o
Tempo
Mas eu sei que tentando e tentando de novo
Algum dia conseguirei teu amor.

Por favor
Me diga quem tu és
Humana não podes ser
Sabeis que me encanta
Então porque desencanta
Com essa frieza?
Pare de me ignorar.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Novos Tempos

Eu sei como era antes
Quieto e obediente
Que pena que cresci
E sou um pré-adolescente

Queria ser sempre menino
Moleque pequenino
Para a vida aproveitar
Pena que eu cresci

O meu corpo está mudando
A cabeça está pensando diferente
Dando, a cada passo, um jeito de andar
Estou desobediente
Não consigo aguentar

Mas não posso fugir da vida
E nem dela aproveitar
Pois essa mudança é bonita...
Para outros era para estar desimpedida
Para mim é o despertar.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tento esquecer

Estou parado no mundo
Não dá para explicar
Já caí na sua rede
Não dá pra me livrar.

E quando eu percebo
Estou em devaneio
Não sei mais o que faço
Pra te esquecer.

Assim que eu acordo
Vejo teu rosto em tudo
Não consigo mais
Quero parar o mundo.

Por favor me tire dessa provação
Você sabe
O que bate no meu peito é meu coração
Quando te vê.

Gosto de você...

Eu sei
De tudo o que passou
Mas por que
Tu não voltas pra mim?

Estou parado no mundo
Não dá pra explicar
Já caí na sua rede
Não dá pra se livrar.

Se eu não te vejo
Eu enlouqueço
Não ligo para as outras
Só quero você.

Gosto de você...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Teenager's World

Em meio à tecnologia
Trabalhando noite e dia
Se esforçando pra estudar...

Saímos à noitinha
Viajamos com os amigos
Aprendemos a pensar...

Competimos com alegria
Pra saber quem seria
O melhor a eternecer.

E assim, com ternura
Nosso grupo perdura
Ao balançar da idade
Somos pipa num vendaval
Instável como nada normal
Temos algo a oferecer.

No futuro seremos
O mundo.
No passado, fomos
Bebês.
Mas por hoje, ser o que somos é o que basta
Para alegrar vocês.

Somos luz no caminho de nossos pais
Desculpa, mas não dá pra esquecer
O que aprendi com você
Me escuta...

E agora mando essa mensagem
Somos tudo que o mundo espera
As gerações passam, a idade também
Descobrimos que seremos o futuro
Não sabemos quando nem onde
Nesse mundo.

Mas temos apoio
Afinal, ter o futuro nas costas
Não é fácil não.
Olho pro meu irmão
E vejo um caminho
A trilhar
Por isso, o melhor a fazer é
Educar.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Só Ela

Ela disse que não quer saber de nada
Ela diz que não quer mais emoção
Mas por que então
Ela, garota sempre volta
Pedindo atenção.

Se toca
Sai do seu mundinho
Você sempre volta.

Ela vem fazer carinho
Acha que não sei a verdade
Fazendo ciúmes
É o que é.

Se toca
Sai do seu mundinho
Você sempre volta.

Assim devagarzinho
Fui descobrindo seu mundinho
E sei
Que ela sempre volta.

Ah, ela faz, ela sabe, ela disse
Mas em tramoia eu não caio não
Eu sei que isso é ciuminho
Daqui a pouco tá de volta
Com terço na mão
Rezando pra Nossa Senhora
Pedindo meu coração.

Se toca
Sai do seu mundinho
Você sempre volta.