segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rosa

Quando te vejo
Pelos campos da vida
Tenho certeza que não é ilusão
Tu cresces e embelezas
O caminho da desilusão.

Pois bem sei que teu objetivo
Não é ser gentil ou bela
Rosa, por favor desabrocha
De novo para mim.

Toda vez que o deus Hélio aparece
Tu abres para ele
Por que não para mim?
Desabroche, Rosa!

Por que não me aceitas, Rosa?
Insistes em fugir
Já estou cansado, Rosa
Voltas pra mim.

O que fiz para merecer tal coisa?
Não sei o que fiz
Por favor não vá embora
Não me abandones
Por favor.

Floresces num campo eterno
E eu estou preso num lugar ermo
Nessa quietude estressante
Sozinho, agora e para todo o sempre...

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