sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tristeza

E quantas vezes eu chorei
Sem nem mesmo querer chorar.
Quantas vezes em ti pensei
Por nada mais querer pensar.

E quantas vezes mais chorarei
Pelo futuro que nunca virá.
E que futuro é esse, meu Deus,
Que cisma a tentar se escapar.

Quanto mais nessas coisas eu penso
Mais vontade me dá de chorar.
Mas aí eu escrevo o que quero
Que venha a acontecer.

Que ironia do destino
No mesmo dia, tão bom para mim,
Você vem a me menosprezar.

Pois bem, não posso lamuriar,
Afinal, não foi minha culpa.
E lágrimas não mudarão nada.
Coitado de ti, coração, mais uma marca,
Outra cicatriz.

E menos um sorriso, menos mais uma pessoa
Menos a razão de tua felicidade.
Grande insanidade, essa minha.

De pensar que algo adiantaria
Me mostrar e me prostrar diante de ti.
Me desculpe, pequena, mas não posso prometer nada
Se isso não significa nada para ti.
Obrigado, mais uma vez, pelas lágrimas que me proporcionara.
A dor de cair não será tão grande quanto a alegria de subir.

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