quinta-feira, 26 de abril de 2012

Águas

Caminhos tortuosos
Que se fazem despresentes
Que enganam, que retornam
As águas do presente
E que fazem e destroem
Todos sonhos incoerentes

As águas dos tempos
Correm de repente
Aceleram, descontrolam,
Coração irreverente

E o controle dessas águas
É de Deus, não da gente

5 comentários:

  1. É bom saber que em nosso horizonte-mar, existem pérolas. A poesia daqui dificilmente reflete toda nossa beleza, casual, sutil, tímida; você o faz com o olhar jovem, como eu um dia. Fato é que me vejo refletido nos versos, nas rimas, na arcaica estrutura que resguarda a pura essência. Pratique a arte do olhar, em cada mirada que der, onde for. Seus pés estão no rosto, e é com ele que deve voar (nunca andar!).

    Um abraço!

    Lucas Boaventura

    horizontegeral.wordpress.com
    lembranceiro.wordpress.com

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  2. Acho que a poesia é um jeito de lembrar ao mundo como é a alma.Se ela é pura, suja... É difícil achar alguém que consiga colocar a alma em palavras, e mas difícil ainda mostrá-la ao mundo.
    Parabéns pelo poema, mesmo que você não me conheça.

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  3. ola..ti vi hoje na feira do livro(expominas)..quase comprei seu livro mais demorei pra chegar no seu estante... infelizmente deixa pra próxima...bjss de sua fã.. :)

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  4. João Lucas

    Foi muito bom conhecê-lo aqui em Sampa, durante a apresentação de Macbeth. E melhor ainda visitar seu blog e conhecer um pouco de sua produção!

    Parabéns!

    Que seu olhar continue curioso e inquieto!

    Abraços,
    Marta Gil

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