Canetas e lápis
Numa dança
Dança, entrelaça, desdança
E dança outra vez;
E faz o cinza, faz o preto
Faz o marrom e o branco
Faz o teu carisma
Ficar no papel;
Lápis e papel
Na mão do artista
Viram luz,
Transcendência
Viram amor ou inocência
Viram eu e você;
E lápis risca
- borracha apaga.
Caneta colore
- o papel rasga.
E qual a beleza em ver um papel desenhado?
Nenhuma. A beleza
Está é na pessoa que o desenhou;
O papel
É só uma imitação,
É efêmero,
Não é verdade.
Porque aquilo que é verdade
É verdade sempre.
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