Ou então mais memorável?
Acho que não
Muito embora a verdade seja que eu não
Sei o que dizer.
O que fazer
Quando ela te pede algo
E não sabeis nem como começar
Ou como terminar?
A única coisa que tem na mente
Para formular sua prosa
É o sorriso dela,
Seu rosto, sua história.
Muito embora, a alegria que agora existe
Seja por presentear alguém com sua obra.
Quero ir para longe,
Para longe da vergonha.
Esse rubor que aflui
No meu corpo
Eu não sei o que é
Nem para que serve.
Só nos serve para nada
Ele é um não-fazer
Não é, como dizem
O prazer de viver.
Por que será
Que nesses tempos de hoje
Nessa geração
- Originária da Geração Coca-Cola -
Pode ser tão fútil a ponto de dizer
Que a vergonha
É um prazer?
Não sei
Só sei que o que fez
Não foi feito
O pedido
Não foi terminado
E o trabalho,
Não concluído.
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