De motores mortos
De motos velhas
De homens sórdidos.
Ouço a mentira
Nos barulhos estranhos
A falsidade
Nos olhos claros.
Vejo a maldade na selva de concreto.
Vejo a ilusão
No manto negro que se impõe,
Autoritário,
Na saída do Sol.
Assisto ao beijo
Da pólvora
Do fogo
Que consomem-se.
Mas não vejo
A humanidade.
Não compreendo
As investidas
Animais
De traição.
Selvageria
Na selva de concreto.
O pensamento
Corroído
Destruído
Pela maldade humana
Tornou-se uma simples esquiva
Um distanciamento
Dos seus semelhantes.
Maldade indiscutível
Que denigre
A imagem humana.
Maldade
Na selva
De concreto.
João Lucas Fernandes de Sá
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