Que corta, vagaroso
Um mar de emoções.
Que tem a última palavra
Que domina a mente.
O barco balançante é assim.
Sendo que ele anuvia
Os pensamentos
Do dia a dia
E bate forte
Faz a carga
Balançar.
E corta o mar
E corta o vento.
E leva os homens, marrentos
Leva mulheres, choronas
Leva passaportes de amor.
Corta o céu
E corta as estrelas
Alcança um mundo desumano
Ultrapassa tudo e vence todos
O barco, balançante.
Balançando e balançando
Inclinando-se e lutando
O barco cruza o tempo
O espaço, o ar.
O barco alcança tudo
O que for possível
Imaginar
Porque o barco balança, sim
Mas não cai.
João Lucas Fernandes de Sá
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