E bate novamente
O relógio.
O homem sentado à frente
Ansia pelo décimo primeiro toque.
Entra em choque.
Coitado.
Vira uma alma: um ser descontrolado.
A poltrona era macia
A brisa vinda da janela
Acaricia seu rosto.
Em sua cabeça, ela,
De todos os ângulos, corpo
Em formas decomposto.
Sempre vinha aqui
Pois a brisa o acalmava.
Então, taciturno,
Sua mente se calava.
Gostava daqui.
Ele encarava as almas passadas
As futuras e as presentes.
Se bem que uma alma
Não é presente,
É memorial.
Contudo, a decomposta em formas
Era real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário